70 anos no Brasil

O Grupo Atlas Copco é o Brasil

Há mais de 70 anos, um encontro transformador começou a ser escrito e segue vivo até hoje.

Fundo de tela com as cores da bandeira do brasil em padronagem específica

O Grupo Atlas Copco e o Brasil não são apenas parceiros de negócios. São parte da mesma jornada de crescimento, inovação e construção coletiva.

Foi com os primeiros compressores, trazidos ao país em estradas de terra que a Atlas Copco começou a ajudar a construir a infraestrutura de um Brasil que ainda engatinhava rumo à modernização.

Desde então, nossa história se entrelaçou com o desenvolvimento da indústria nacional: da mineração à mobilidade urbana, da energia às montadoras, das usinas hidrelétricas à indústria farmacêutica, das plataformas de petróleo ao agronegócio.

O Grupo esteve lá: nos bastidores das grandes transformações.

Cada solução implantada. Cada cliente atendido. Cada máquina instalada.

Tudo isso nos conectou, mais do que por contratos: por propósito.

Um país que nos deu chão e nos fez crescer

O Brasil nos acolheu com sua criatividade, resiliência e pluralidade.

Foi aqui que aprendemos a adaptar soluções ao calor dos trópicos, à força das mineradoras, das plataformas de petróleo, à precisão da indústria automobilística e de infraestrutura, à exigência do setor hospitalar, alimentício.

Foi aqui que formamos gerações de profissionais apaixonados. Foi aqui que universidades abriram as portas para cocriar tecnologias, e centros de pesquisa nos impulsionaram a sonhar mais alto.

Com o Brasil, aprendemos a inovar de verdade: com escuta, com parceria, com coragem.

Inúmeras parcerias. Um só compromisso: fazer o país avançar

A história do Grupo no Brasil é também a história de empresas que acreditaram no futuro.

  • De clientes que se tornaram aliados.
  • De técnicos que viraram consultores.
  • De estudantes que se tornaram especialistas.

Cada túnel escavado, cada linha de produção automatizada, cada compressor silencioso instalado em um hospital: tudo isso carrega a nossa marca e o nosso cuidado.

E se ganhamos com o Brasil, o Brasil também ganhou conosco: mais eficiência, mais sustentabilidade, mais tecnologia e mais conhecimento compartilhado.

Construindo o Futuro com Parcerias Locais

Reviva os marcos que transformaram aquisições em oportunidades de inovação. Uma história que une tradição e visão estratégica para impulsionar crescimento sustentável.

Em 2017, o Grupo Atlas Copco reforçou sua presença no setor de tratamento de água e saneamento ao adquirir a Itubombas, uma empresa já consolidada no Brasil por sua competência técnica e confiabilidade.

Essa integração reuniu duas forças focadas em produtividade sustentável: a precisão das bombas de escorva automática a vácuo da Itubombas e a eficiência dos sopradores de parafuso do Grupo Atlas Copco.

As bombas da Itubombas eram projetadas para operar de forma quase autônoma, drenando grandes volumes de água e esgoto em situações complexas: desvio de fluxos, manutenção de redes coletoras, limpeza de estações de tratamento e captação de água para ETAs e ETEs.

Cada operação era feita com alto controle e baixo consumo de energia, algo essencial em um setor onde cada quilowatt impacta diretamente os custos operacionais.

Ao unir essa expertise à tecnologia de sopradores de parafuso, o Grupo Atlas Copco proporcionou uma evolução no saneamento brasileiro.

Diferentemente dos antigos sopradores de lóbulo, que operavam com alto consumo energético, os novos sopradores comprimiam o ar com precisão, suavidade e eficiência, reduzindo drasticamente a energia necessária para manter sistemas críticos funcionando.

Em poucos anos, mais de 400 máquinas estavam em operação, substituindo centenas de equipamentos tradicionais.

Cada instalação bem-sucedida se tornou referência para novas implementações: a economia de energia se refletia na conta de luz, e o ambiente das estações de tratamento ficou mais silencioso e seguro.

A aquisição da Itubombas não apenas reforçou a liderança da empresa no mercado, mas também consolidou o conceito de produtividade sustentável como parte da rotina do saneamento brasileiro.

Essa história é a prova de que a tecnologia pode transformar recursos essenciais em aliados da eficiência e do cuidado ambiental e que, quando feita com inteligência, cada solução silenciosa deixa um impacto duradouro.

Em 2017, o mercado de compressores brasileiro vivia um momento de efervescência tecnológica.

Foi nesse cenário que o Grupo Atlas Copco decidiu unir forças com a Pressure Compressores, empresa de Maringá que, há décadas, transformava o simples ato de comprimir ar em precisão e robustez.

A Pressure não era apenas uma fabricante de máquinas; era uma oficina de engenhosidade brasileira.

Seus compressores de pistão e de parafuso combinavam durabilidade, eficiência e facilidade de manutenção, atendendo desde pequenas oficinas até grandes indústrias de manufatura.

Cada equipamento refletia o conhecimento técnico acumulado por engenheiros que entendiam que dentro de um cilindro pulsa o coração de muitas fábricas.

Ao incorporar a Pressure, o Grupo Atlas Copco trouxe para seu portfólio não apenas uma marca, mas uma tecnologia madura, confiável e profundamente enraizada no contexto brasileiro, reconhecida em toda a América do Sul.

Mais do que um movimento de mercado, a aquisição simbolizou a união entre tradição local e alcance global.

O diferencial da Pressure estava na sua capacidade de adaptar a engenharia à realidade do cliente: soluções versáteis, resistentes, econômicas e de fácil manutenção: características essenciais para um país de dimensões continentais e climas variados.

Essa expertise local, combinada à engenharia global do Grupo Atlas Copco, ampliou o alcance e a confiabilidade das soluções de ar comprimido no Brasil.

Essa integração não apenas reforçou a presença do Grupo Atlas Copco no país, mas também mostrou como a tecnologia, quando ancorada na experiência local e fortalecida pela pesquisa global, pode tornar o invisível essencial: o ar que move máquinas, ferramentas e impulsiona o progresso industrial.

No fim, esta história não fala apenas de compressores: fala de engenhosidade humana, de capital intelectual e da força da engenharia brasileira projetada para o mundo.

Em maio de 2024, o Grupo Atlas Copco alcançou um novo marco em sua jornada de crescimento ao adquirir a Tecturbo, uma empresa com mais de 30 anos de experiência no mercado de compressores centrífugos e especializada em soluções de manutenção e remanufatura.

Essa aquisição não foi apenas um passo estratégico no mercado de compressores, mas também uma jogada visionária para expandir a capacidade do Grupo Atlas Copco na América Latina, especialmente no Brasil, onde a Tecturbo possui uma sólida capilaridade.

O Contexto Histórico e a Expertise da Tecturbo

A Tecturbo, fundada em 1993, construiu sua reputação oferecendo manutenção multimarcas e serviços de qualidade para compressores centrífugos. Sua expertise em peças, serviços e venda de equipamentos remanufaturados permitiu que a empresa atendesse a diversas indústrias, consolidando-se como líder em seu nicho.

Essa experiência foi essencial para o Grupo Atlas Copco, que, ao adquirir a Tecturbo, fortaleceu sua capacidade de atender não só clientes de grandes indústrias, mas também aqueles que precisavam de um serviço especializado em diferentes marcas de compressores centrífugos.

A Tecturbo, com sua estratégia de focar no mercado de manutenção multimarcas, preencheu uma lacuna significativa que existia no Brasil e na América Latina.

Enquanto muitos concorrentes ofereciam serviços limitados a uma marca ou modelo específico, a Tecturbo unificava a manutenção e reparo de diversos sistemas, garantindo um nível de flexibilidade que raramente era encontrado no mercado. 

Uma Jornada de Inovação e Expansão

Em dezembro de 2024, o Grupo Atlas Copco completou um passo importante em sua trajetória de expansão e inovação ao adquirir a Metalplan, uma empresa de longa tradição e respeito no mercado de compressores, sistemas de tratamento de ar, chillers e soluções personalizadas.

Essa aquisição não foi apenas uma expansão de portfólio, mas uma estratégica fusão de expertises para garantir um futuro ainda mais competitivo no setor de equipamentos industriais.

O Contexto da Aquisição: Expansão de Portfólio e Sinergia de Marcas

Naquele momento, o Grupo Atlas Copco se preparava para fortalecer sua posição no segmento de equipamentos menores e sistemas de ar comprimido, sem perder a qualidade e competitividade que sempre foram sua marca registrada.

A Metalplan, conhecida por sua produção robusta e confiável de compressores e sistemas de tratamento de ar, trouxe consigo uma base sólida de clientes e uma profunda experiência técnica.

"Nossa intenção é ampliar o portfólio de soluções e reforçar a competitividade de nossos produtos", afirmou Maicon Lopes, Country Manager da Metalplan, destacando a importância de manter o compromisso com a inovação e qualidade, pilares que sempre marcaram a história da empresa.

A Força da Integração: Colaboração e Crescimento Conjunto

A integração da Metalplan ao Atlas Copco foi o início de uma parceria estratégica que almejava aproveitar as sinergias das duas empresas para expandir as soluções oferecidas e otimizar o desempenho em mercados de crescente demanda.

O foco foi imediato: fortalecer a colaboração entre as equipes de gestão, criar uma operação coesa e maximizar as oportunidades de crescimento.

A sinergia entre as duas empresas se concretizou rapidamente, ampliando a capacidade de entrega e suporte para os clientes.

A MKG Equipamentos Ltda. ("MKG"), empresa brasileira especializada em soluções de filtragem de processos industriais, passou a integrar o Grupo Atlas Copco em 2025.

Fundada em 2002 e sediada em São Paulo, a MKG projeta, fabrica e distribui soluções de filtragem de processos industriais para aplicações de líquidos, ar e gases. Seu portfólio possui produtos como filtros cartuchos, filtros tipo cesto, filtros autolimpantes e misturadores. Reconhecida por seus produtos de alta qualidade e excelentes serviços de pós-venda, a empresa conta com uma equipe de 30 colaboradores, que agora se juntam à nossa organização como parte da aquisição.

Os principais clientes da MKG atuam nos setores farmacêutico, de alimentos e bebidas, energia e indústria geral — segmentos estratégicos para o nosso crescimento na região.

“Estamos muito felizes em receber a MKG no Grupo”, afirma Philippe Ernens, Presidente da Área de Negócios Compressor Technique. “Com essa aquisição, ampliamos nosso portfólio com tecnologias avançadas de filtração e fortalecemos nossa presença no mercado latino-americano.”

A MKG passa a fazer parte da divisão Medical Gas Solutions (Soluções de Gases Medicinais), dentro da área de negócios Compressor Technique. 

A Centro do Ar Comprimido do Recife Ltda (“Centroar”), distribuidor de compressores no Brasil, agora faz parte do Grupo Atlas Copco.

Localizada em Recife, Pernambuco, a Centroar atua na venda e serviços de compressores e soluções de energia. A empresa atende clientes de diversos segmentos, como indústrias gerais, mineração, papel, construção civil e infraestrutura.

Com a aquisição, os 28 colaboradores da Centroar passarão a fazer parte do quadro de colaboradores.

"Com essa aquisição, reforçamos nossa presença no mercado e ampliamos nosso relacionamento direto com os clientes finais na região Nordeste do Brasil", afirma Philippe Ernens, Presidente da Área de Negócios Compressor Technique.

A Centroar será incorporada à divisão de Serviços de Compressor Technique Brasil. A conclusão da aquisição está prevista para o primeiro trimestre de 2026.

Em 1987, a Chicago Pneumatic, também conhecida como CP, passou a integrar o o Grupo Atlas Copco. A aquisição foi estratégica, pois a CP já era uma marca forte na indústria americana e entre oficinas automotivas, o que contribuiu para tornar o Grupo Atlas Copco o maior fabricante mundial de ferramentas pneumáticas e sistemas de montagem.

A Chicago Pneumatic é uma fabricante industrial que fornece ferramentas elétricas, compressores de ar, geradores, torres de iluminação e equipamentos hidráulicos. Seus produtos são comercializados em mais de 150 países por meio de uma ampla rede de distribuição global. A empresa atua em diversos mercados, incluindo produção industrial, serviços automotivos, manutenção e reparo de equipamentos para mineração, construção e infraestrutura.

Em 2014, o Grupo Atlas Copco viveu um ano de transformações que moldaram seu futuro tecnológico.

A empresa não apenas criou novas soluções, mas incorporou inteligências externas, somando experiência prática, inovação e domínio em diferentes áreas da engenharia.

O marco começou com a aquisição da Edwards Group Ltd., líder mundial em soluções de vácuo.

Essencial para eletrônica, farmacêutica e pesquisa científica, essa tecnologia ampliou a capacidade do Grupo Atlas Copco de criar ambientes de pureza e precisão, onde o ar controlado é mais que ausência: é desempenho confiável.

Cada aquisição foi mais que uma expansão de mercado: foi integração de tecnologia viva e engenharia aplicada ao detalhe.

Em 2014, o Grupo Atlas Copco mostrou que inovação é o encontro de mentes alinhadas pelo mesmo ideal: transformar energia, ar e força mecânica em produtividade inteligente, eficiente e duradoura.

Em meados da década de 2010, o Grupo Atlas Copco consolidou sua presença no mercado global de compressores ao adquirir a FIAC, fabricante italiana de compressores de pistão.

Fundada em 1977, em Bolonha, a FIAC já havia conquistado reconhecimento internacional por oferecer máquinas robustas, confiáveis e acessíveis, voltadas para pequenas e médias empresas, de oficinas mecânicas a linhas de produção.

A aquisição não representou apenas uma expansão de portfólio: tratou-se da união de duas tradições de engenharia comprometidas com eficiência, confiabilidade e democratização do acesso à tecnologia de ar comprimido.

Para o Grupo Atlas Copco, integrar a FIAC significava levar desempenho industrial de ponta não apenas a grandes plantas, mas também a pequenas oficinas, ateliês e empreendedores que movimentam silenciosamente a economia.

A tecnologia FIAC se destacava por combinar precisão artesanal com engenharia eficiente.

Cada compressor de pistão é, na prática, um coração mecânico: pulsa, respira e alimenta ferramentas e sistemas pneumáticos essenciais para o funcionamento de processos críticos.

Ao unir esse conhecimento à experiência global do Grupo Atlas Copco, o Grupo fortaleceu sua linha Professional Air, voltada a soluções compactas, confiáveis e adaptáveis ao cotidiano industrial.

A aquisição da FIAC foi a junção de filosofias complementares — a sueca, centrada em produtividade sustentável, e a italiana, centrada na engenharia aplicada ao ar, que redesenhou o futuro do ar comprimido, tornando-o mais eficiente, acessível e humano.

Em 2016, o Grupo Atlas Copco consolidou sua presença no universo do vácuo industrial, um território invisível e essencial para indústrias que exigem precisão máxima.

Desde a aquisição do grupo Edwards, em 2014, a empresa já havia iniciado sua trajetória nesse campo.

Com as novas aquisições da Leybold Vacuum, da suíça Oerlikon, e da Vacuum US Innovative Solutions, nos Estados Unidos, o Grupo Atlas Copco firmou sua liderança em tecnologias de vácuo.

Essas empresas traziam legados distintos, mas complementares.

A Leybold, com história desde 1850, somava tradição em inovação, contribuindo para a metalurgia moderna e a microeletrônica.

Nesses espaços, o ar é minimizado para que microchips, instrumentos científicos e superfícies metálicas possam ser produzidos com precisão quase poética.

Enquanto concorrentes enxergavam o vácuo apenas como ausência de ar, o Grupo Atlas Copco via oportunidades: otimização de processos, eficiência energética, sustentabilidade e inovação aplicadas a setores estratégicos como semicondutores, saúde e ciência.

O resultado foi um campo fértil de tecnologias que transformam o invisível em essencial, conectando engenharia e impacto industrial de forma inédita.

O vácuo tornou-se, assim, não apenas um desafio técnico, mas o cenário onde nascem saltos tecnológicos — e o Grupo aprendeu a habitá-lo com maestria.

Uma Revolução em Visão de Máquina para Montadoras

Em 2020, o Grupo Atlas Copco firmou um acordo estratégico para adquirir a Perceptron, empresa americana com aproximadamente 40 anos de experiência em metrologia automatizada, sediada nos Estados Unidos e listada na NASDAQ, com cerca de 300 colaboradores.

A Perceptron passou a integrar a recém-criada divisão de Soluções de Visão de Máquinas, na área de negócios Industrial Technique do Grupo Atlas Copco.

Henrik Elmin, Presidente da Área de Negócios Industrial Technique, resumiu a importância do movimento:
"Através da posição da Perceptron em metrologia automatizada e orientação de robôs, juntamente com a recente aquisição da ISRA VISION, estamos criando uma forte oferta em soluções de visão de máquina e estendendo o segmento de negócios de Automação de Fábrica Inteligente."

Contexto Histórico e Industrial

O setor automotivo, historicamente dependente de inspeções manuais para controle de ajuste e acabamento, enfrentava desafios críticos: variações subjetivas, retrabalhos frequentes e dificuldades em rastrear falhas. Com a pressão por maior produtividade, qualidade consistente e rastreabilidade, os métodos tradicionais não acompanhavam o ritmo de produção moderno.

Nesse cenário, a Perceptron trouxe soluções de gap and flush, capazes de medir lacunas e alinhamento de peças móveis, faróis, lanternas, acabamentos cromados e superfícies pintadas com precisão inédita. Totalmente automatizada e rastreável, essa tecnologia redefiniu padrões de inspeção industrial.

Em 2020, um passo importante foi dado dentro do Grupo Atlas Copco, quando a ISRA VISION, uma fornecedora líder de tecnologias de visão computacional industrial, foi integrada ao portfólio do Grupo.

A aquisição impulsionou a inovação tecnológica e as soluções sustentáveis para diversas indústrias.

Essa aquisição não foi apenas uma expansão de mercado, mas um ponto de inflexão na jornada do Grupo Atlas Copco rumo à transformação digital e à sustentabilidade no setor industrial.

Nos anos que antecederam a integração, a ISRA VISION já era reconhecida por sua competência em oferecer soluções de inspeção de superfície, orientação robótica e metrologia automatizada, com foco em setores como automotivo, baterias, vidro, energia solar, trânsito e embalagens.

Com cerca de 1.200 funcionários, a ISRA VISION havia se consolidado como um nome de confiança na identificação de defeitos em estágios iniciais de produção, ajudando seus clientes a alcançar os mais altos padrões de qualidade e competitividade.

O grande diferencial da ISRA VISION estava em seu uso inovador da visão computacional para detectar imperfeições que passariam despercebidas por métodos tradicionais.

Esse controle de qualidade preciso ajudava a reduzir desperdícios e otimizar os processos.  

Em 1º de agosto de 2022, o Grupo Atlas Copco acrescentou dois nomes centenários e respeitados ao seu mosaico tecnológico: a alemã LEWA, fundada em 1952, e a holandesa Geveke BV, de 1874. A segunda com operação no Brasil. 

A LEWA chegava como uma especialista absoluta no movimento das coisas essenciais: bombas dosadoras de diafragma, bombas de processo, sistemas completos de dosagem que levam fluidos sensíveis a destinos críticos com a exatidão de um coração mecânico. Seus cerca de 1200 colaboradores carregavam a herança de setenta anos de inovação germânica, e o faturamento expressivo de 233 milhões de euros, em 2021, refletia o quanto suas soluções se tornaram indispensáveis em indústrias exigentes, da química fina ao petróleo, da farmacêutica aos alimentos.

A maior parte das operações incorporadas foi integrada à divisão de Power and Flow, dentro da área de Power Technique, onde conhecimento sobre transferência de fluidos, energia e processos encontra seu terreno natural.

Uma parcela menor passou a fazer parte da divisão de Serviços, reforçando o ecossistema de suporte, manutenção e confiabilidade que o Grupo Atlas Copco sempre tratou como extensão vital de qualquer solução técnica.

Essa aquisição não foi apenas estratégica. Foi simbólica. O Grupo comprou legado, precisão, décadas de aprendizado embutidas em cada válvula, cada diafragma, cada sistema meticulosamente projetado. Incorporou famílias tecnológicas que expandem sua capacidade de atuação em mercados críticos, elevando sua presença nas operações de bombeamento e engenharia de fluxo a um novo patamar global.

De certa forma, 2022 se tornou o ano em que o Grupo Atlas Copco passou a conversar com mais fluidez com três séculos de engenharia - XIX, XX e XXI reunidos agora sob o mesmo teto industrial.

Histórias que Respiram: a Vida em Movimento no Grupo Atlas Copco

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