- Will Robson: Business Line Manager - Chicago Pneumatic Compressor Technique
- Ferruccio Fiocchetti: Business Line Manager - Chicago Pneumatic Compressor Technique
O Grupo Atlas Copco sempre foi feita de máquinas que respiram inovação.
Mas são as pessoas que dão alma à nossa trajetória.
E algumas histórias, mais do que marcantes, tornam-se espelhos daquilo que somos e daquilo que não podemos deixar para trás.
Ferruccio chegou ao Brasil com 30 anos e uma mala de plástico. Vindo de uma empresa italiana, desembarcou numa cidade chamada Matão, no interior de São Paulo, para começar uma vida do zero. Não tinha fiador, nem referências locais.
Tinha apenas vontade. E a certeza de que recomeçar era, também, uma forma de construir futuro. Vinte anos depois, quando o Grupo incorporou a empresa à qual ele havia dedicado sua trajetória, perguntamos se ele queria ficar.
Ele quis. Porque sabia que fazer parte de algo maior significava crescer junto. E porque entendeu, de forma simples e profunda, que pertencimento é escolha.
Will entrou em 2000, com 25 anos, na área de ferramentas. Era curioso, apaixonado por tecnologia, e viu ali um mundo novo se abrir.
Ficou 16 anos nessa mesma áreas de negócios, depois passou pela área de vácuo e, mais recentemente, assumiu o desafio de transformar uma operação de compressores deficitária em um negócio rentável.
E conseguiu.
Olhar para essas duas jornadas é como folhear um álbum vivo da nossa história.
Ferruccio se deslumbrou quando conheceu os compressores de parafuso. Ele vinha do universo dos compressores de pistão, mais simples e silenciosos.
Quando descobriu que nossas máquinas tinham ciclos de manutenção programados, como carros, percebeu o tamanho do cuidado por trás de cada projeto.
Will, por sua vez, entendeu que a inovação precisa de reconhecimento.
E que a cultura é o elo que sustenta tudo.
Ele participou de projetos premiados, viu tecnologias nascerem, ajudou a redesenhar produtos — mas o que mais o preocupa é a cultura que se dilui com o tempo.
Ambos testemunharam o impacto das aquisições
E, com sensibilidade, reconhecem o desafio de unir culturas diferentes sem apagar identidades. A convivência com outras marcas, equipes e histórias exige escuta, humildade e adaptação. E é nesse movimento que o Grupo cresce sem perder sua essência.
Hoje, Will e Ferruccio refletem sobre o futuro com olhos atentos.
Não se trata apenas de acompanhar a velocidade da tecnologia, mas de cultivar o que nos faz humanos. A inteligência artificial avança, a digitalização acelera, mas como diz Ferruccio, o verdadeiro diferencial está em formar pessoas com brilho nos olhos.
Gente que tenha orgulho de dizer: “eu sou Grupo Atlas Copco”, não como quem repete um slogan, mas como quem veste um pertencimento.
No fim das contas, é sobre isso. Sobre quem vai contar essas histórias quando eles não estiverem mais aqui. Sobre o jovem que chega e não conhece os nomes de quem pavimentou o caminho. Sobre manter viva a chama que move uma empresa centenária a continuar fazendo história.
É isso que o Grupo Atlas Copco quer preservar. O que está nas entrelinhas das máquinas. O que não cabe nos relatórios, mas pulsa em cada lembrança.
São as pessoas. Sempre foram. Sempre serão.