70 anos no Brasil

A área de negócios Compressor Technique no Brasil

A área de negócios Compressor Technique pode parecer um mundo de engrenagens e válvulas, mas no fundo ela está presente em lugares que fazem parte da vida de todos os dias.

Fundo de tela com as cores da bandeira do brasil em padronagem específica

Essa área de negócios do Grupo Atlas Copco desenvolve compressores, equipamentos para tratamento de ar e gás e sistemas de gerenciamento de ar. Isso significa garantir que fábricas, hospitais, plataformas de petróleo, usinas de energia e até pistas de esqui tenham o ar, o gás e a energia necessários para funcionar com eficiência, segurança e sem desperdício.

O ar comprimido, por exemplo, não é apenas “ar sob pressão”: ele está por trás da produção de alimentos e remédios, do funcionamento de linhas de montagem de carros, do embalo de eletrônicos e até da neve artificial usada em estações de esqui. Ele também é vital em hospitais, onde precisa ser limpo, seco e totalmente livre de óleo para não comprometer a saúde dos pacientes. Já os sopradores, que fornecem um fluxo constante de ar em baixa pressão, ajudam a tratar a água de efluentes e a mover materiais em processos industriais.

Já os compressores de gás e processos sustentam indústrias pesadas, como a petroquímica e a de energia, viabilizando projetos em grande escala.

Por trás de tudo isso, há uma rede global de serviços, espalhada por todos os continentes, pronta para acompanhar os clientes em cada etapa do ciclo de vida dos equipamentos.

A busca é sempre a mesma: eficiência energética, redução de custos e sustentabilidade, com tecnologias que permitem recuperar energia, diminuir emissões de CO₂ e atender novas demandas que surgem no mundo industrial.

A estratégia do Grupo Atlas Copco nessa área vai além de criar máquinas.
É ampliar a presença em mercados importantes, investir em inovação e em pessoas, integrar novos negócios e estar sempre próxima dos clientes para oferecer não só equipamentos, mas soluções completas.

Em resumo: o que parece apenas ar comprimido é, na verdade, o motor silencioso de muitas das engrenagens que fazem o mundo girar.

Legado e Inovação

Explore os avanços que definem nossa trajetória. De inovações pioneiras a eventos marcantes e histórias de sucesso, esta seção celebra o progresso contínuo da Compressor Technique no cenário industrial.

Nos anos 2010, em que a indústria ainda aceitava redes de ar comprimido pesadas, complexas e cheias de pontos de perda, o Grupo Atlas Copco apresentou ao mundo o AIRnet:  um sistema que transformou a maneira de transportar energia em forma de ar.


A ideia parecia simples: criar tubulações que fossem tão confiáveis e eficientes quanto os compressores que abasteciam.
Mas, como sempre, a simplicidade escondia uma engenharia sofisticada.

Fabricado totalmente em alumínio, o AIRnet oferecia uma superfície interna lisa, reduzindo o atrito do ar e garantindo um fluxo constante e limpo.

O resultado era mais do que eficiência energética: menos perda de carga, menor consumo de energia e maior durabilidade do sistema.

Em muitos casos, o investimento se pagava em um ou dois anos, especialmente em instalações de grande porte, onde cada metro de tubulação refletia diretamente em economia e produtividade.

A inovação não estava apenas no material ou na física do ar.
O AIRnet nasceu para ser humano.
Leve, modular e com conexões de encaixe rápido, podia ser instalado sem ferramentas especiais, dispensando soldas, roscas ou cortes complexos.

Isso democratizou a expansão das redes de ar comprimido, tornando-as acessíveis e ágeis para qualquer operação industrial.

Quando a linha foi ampliada com o AIRnet de 4 polegadas, a Atlas Copco permitiu que fábricas inteiras, linhas de montagem e complexos industriais pudessem ser abastecidos com a mesma eficiência, confiabilidade e rapidez de instalação.

Mais do que um tubo, o AIRnet representava uma filosofia de engenharia: unir desempenho, sustentabilidade e facilidade de uso em um único sistema.

Enquanto concorrentes ainda dependiam de métodos tradicionais, a Atlas Copco mostrou que inovação é, antes de tudo, enxergar o que ninguém percebe: que até o ar precisa de um caminho melhor para chegar ao seu destino.

O AIRnet não apenas transportou ar: transportou inteligência, economia e futuro para a indústria.

Em 2017, o Grupo Atlas Copco decidiu tornar visível o invisível.

O ar comprimido, esse protagonista silencioso que move as fábricas, ganhou um palco digital com o lançamento do AIRSolution, o primeiro aplicativo do gênero no mundo.

Surgia em um momento em que a indústria brasileira e global começava a se digitalizar de forma mais intensa, e a Atlas Copco Group quis transformar conhecimento técnico em algo acessível, prático e envolvente.

O AIRSolution reunia o Wiki do Ar Comprimido, um acervo de informações técnicas e curiosidades, explicando de maneira simples o funcionamento das máquinas que sustentam a produção industrial. Manuais complexos foram substituídos por dicas de eficiência energética, qualidade do ar e manutenção, tudo em linguagem clara e direta, para qualquer operador ou gestor compreender.

O grande diferencial do aplicativo era o AIRChallenge, um game educacional que colocava o usuário no papel de gestor de um parque industrial virtual.

Fábricas automotivas, têxteis, farmacêuticas, alimentícias e metalúrgicas exigiam decisões sobre o uso do ar comprimido, afetando diretamente consumo de energia e produtividade.

Era uma aula de engenharia aplicada, disfarçada de jogo — algo inédito no mercado.

Além disso, o AIRSolution incluía uma calculadora inteligente, capaz de estimar economias reais ao otimizar sistemas de ar comprimido, e permitia enviar dados da planta para análise de especialistas da Atlas Copco, gerando relatórios personalizados.

Essa interação precoce entre cliente e engenheiro foi um passo inicial rumo à indústria conectada, antecipando conceitos que hoje se consolidaram globalmente.

Enquanto concorrentes ainda tratavam o ar comprimido como apenas um produto, a Atlas Copco o transformava em conhecimento compartilhado e em um ecossistema de soluções.

O AIRSolution não era só um aplicativo: era a digitalização do ar comprimido, tornando visível sua importância e oferecendo inteligência prática na palma da mão.

Essa história mostra que inovação não é apenas criar algo novo, mas traduzir o complexo em algo útil e compreensível.

No início da década de 2010, o Grupo Atlas Copco Group apresentou ao mercado industrial brasileiro uma solução que parecia simples, mas carregava em si uma revolução silenciosa: o ES 16, um sistema capaz de coordenar até 16 compressores de ar ao mesmo tempo.

A ideia era clara: fazer com que as fábricas respirassem de forma mais inteligente, garantindo eficiência energética, estabilidade operacional e sustentabilidade.

Durante décadas, os compressores haviam sido o coração das indústrias, fornecendo o ar que move ferramentas, máquinas e processos inteiros.

Mas o ES 16 foi além: transformou essa rede em um organismo vivo, capaz de aprender com cada equipamento e ajustar o funcionamento em tempo real.

Cada compressor passava a trabalhar apenas quando necessário, evitando desperdício de energia e oscilações de pressão que poderiam afetar a produção.

O grande diferencial em relação aos concorrentes estava na inteligência embarcada.

Enquanto outros sistemas apenas ligavam e desligavam os compressores, o ES 16 interpretava dados de sensores distribuídos pela rede, antecipava demandas e criava equilíbrio entre todos os equipamentos.

O resultado era uma economia média de 10% de energia e a redução das emissões de CO₂, mostrando que produtividade e responsabilidade ambiental podem caminhar juntas.

A conectividade era outro ponto de destaque.

Todas as informações eram armazenadas e disponibilizadas em gráficos intuitivos, acessíveis tanto no painel do controlador quanto remotamente via aplicativo.

Isso permitia que operadores e gestores tomassem decisões rápidas, identificando tendências e evitando problemas antes que eles afetassem a operação.

O ES 16 não era apenas um controlador; era um símbolo de evolução industrial. Mostrava como o Grupo Atlas Copco, desde 1873, converte conhecimento em energia útil e limpa, transformando cada detalhe da produção em inteligência, sustentabilidade e confiabilidade.

Com ele, o ar comprimido deixou de ser apenas força mecânica e passou a ser uma ferramenta estratégica para a indústria do futuro.

Em 2017, o Grupo Atlas Copco escreveu mais um capítulo curioso da história do ar comprimido — e desta vez, foi um capítulo de ruptura.

Até então, o mundo dos compressores de pistão era conhecido por sua força bruta, mas também por seus ruídos ensurdecedores e pela inevitável presença de óleo no ar comprimido.

De outro lado, reinava a tecnologia de parafuso, com sua elegância técnica e o selo de pureza Classe Zero, criado justamente pela Atlas Copco. Parecia que essas duas famílias de máquinas viviam em universos separados: potência de um lado, pureza do outro.

Foi aí que nasceu o LZ, o compressor que desafiou a lógica. Ele uniu o melhor dos dois mundos: a robustez do pistão e a limpeza absoluta do ar isento de óleo. Essa façanha técnica não foi simples.

O segredo estava em um projeto inteiramente novo, com motor de um único mancal, acionamento direto sem correias e sistema de carga e parada automática: um trio que reduziu perdas, melhorou a eficiência energética e diminuiu o desgaste das peças.

O resultado foi um compressor de pistão silencioso, com ruído de apenas 67 decibéis, o equivalente a uma conversa comum.

Isso permitiu algo inédito na época: o LZ podia ser instalado dentro do ambiente de trabalho, perto das pessoas e das máquinas, sem necessidade de uma sala isolada.

O design compacto, com reservatório e filtros integrados, economizava espaço e custos,  especialmente em aplicações que exigiam ar limpo e constante, como na geração de nitrogênio industrial.

Mais do que uma inovação mecânica, o LZ representou uma nova filosofia de engenharia: máquinas mais inteligentes, limpas e sustentáveis.

Equipado com controlador eletrônico e monitoramento remoto, ele permitia acompanhar o desempenho em tempo real, antecipando manutenções e evitando paradas imprevistas — um recurso que, na época, era um vislumbre do que hoje chamamos de indústria conectada.

Enquanto muitos ainda viam o ar comprimido como uma simples utilidade, a Atlas Copco Group transformava-o em símbolo de eficiência e precisão. O LZ mostrou que até o ar — invisível, silencioso, onipresente — podia ser reinventado.

E fez isso com a elegância de quem sabe que inovação de verdade não grita: sussurra mudanças que perduram.

Nos anos 1990, as fábricas brasileiras ainda dependiam de cilindros de gás transportados por longas distâncias, com custos altos e riscos de falhas.

Nitrogênio e oxigênio eram entregues em caminhões, gerando uma infraestrutura complexa e ineficiente. Foi neste cenário que a Atlas Copco decidiu transformar a história.

A ideia começou com uma pergunta simples, mas revolucionária: e se as indústrias pudessem produzir seu próprio gás no local, com a mesma facilidade e confiabilidade com que geram ar comprimido?

Essa pergunta foi o ponto de partida para o desenvolvimento de uma tecnologia que mudaria a maneira como as fábricas lidam com gases industriais. Ainda nos anos 90, os engenheiros da Atlas Copco começaram a explorar a tecnologia de membranas.

A solução era tão simples quanto eficaz: utilizar fibras microscópicas que atuavam como peneiras naturais. Essas fibras permitiam que o nitrogênio fosse extraído do ar e retinham gases como oxigênio e vapor d’água.

O resultado? Produção instantânea de nitrogênio, pronto para ser utilizado na indústria: seja na proteção de equipamentos contra incêndios, no inflamento de pneus de aviões ou na conservação de alimentos e bebidas.

A segunda grande inovação veio com a tecnologia PSA (Adsorção por Oscilação de Pressão), que substituía as membranas por torres preenchidas com materiais como o zeólito, uma rocha porosa capaz de capturar moléculas de oxigênio ou nitrogênio.

Ao fazer isso, a PSA gerava um gás com pureza altíssima de até 99,999%, atendendo com perfeição indústrias de precisão, como medicina, eletrônica, agricultura e tratamento de água.

Essa inovação consolidou a Atlas Copco como líder não apenas na produção de ar comprimido, mas também na geração local de gases.

Nos bastidores silenciosos da indústria, hospitais e estações de tratamento, nasceu uma história pouco contada: a revolução do oxigênio “on site”.

Quando o Grupo Atlas Copco lançou seus geradores de oxigênio OGP, o ar à nossa volta deixou de ser apenas atmosfera e passou a ser fonte direta de vida, produtividade e segurança.

O segredo estava na tecnologia PSA (Pressure Swing Adsorption), um princípio engenhoso que separa o oxigênio do ar ambiente usando pressão e materiais adsorventes especiais.

Com isso, cada instalação se transformava em uma pequena “fábrica de ar puro”, dispensando caminhões com cilindros pesados, reduzindo custos, riscos e impactos ambientais.

Nas estações de tratamento de água, o oxigênio gerado ajudava a purificar rios e devolver vida aos ecossistemas.

Na produção de ozônio, proporcionava reações químicas precisas e seguras.

Em hospitais, tornou-se vital: fornecia oxigênio medicinal 24 horas por dia, com confiabilidade, eliminação de tanques externos e operação contínua, silenciosa e compacta.

Enquanto concorrentes ofereciam apenas equipamentos, a Atlas Copco criou ecossistemas completos de ar medicinal, integrando oxigênio, nitrogênio, vácuo e ar comprimido. Cada molécula era cuidadosamente gerida para garantir eficiência, segurança e sustentabilidade.

No fim, essa história é sobre como a engenharia pode transformar algo invisível - o ar - em recurso estratégico para a vida. O oxigênio sempre esteve em nosso redor; a Atlas Copco apenas ensinou a humanidade a extraí-lo com inteligência, responsabilidade e propósito.

Em meados da década de 2000, o Frigorífico São Rafael, com mais de 80 anos de tradição em câmaras frigoríficas enfrentava um desafio que parecia simples: melhorar a qualidade do ar comprimido nas suas operações.

Três compressores de pistão antigos produziam ar com impurezas e desperdiçavam energia, transformando cada ciclo em custo e ineficiência.

A solução veio com a instalação do compressor GA 11 VSD+ da Atlas Copco.

O equipamento incorporava a tecnologia Variable Speed Drive (VSD), capaz de ajustar automaticamente a velocidade do motor conforme a demanda real de ar.

Quando a produção exigia mais, o compressor acelerava; quando a necessidade diminuía, ele desacelerava. Cada quilowatt gasto passava a ser usado de forma consciente, sem desperdício.

O impacto foi imediato: redução de 68% no consumo elétrico, equivalente a mais de 3.400 kWh por mês, ou mais de R$ 20 mil de economia anual.

Além disso, o sistema trouxe maior confiabilidade, operação silenciosa e compacta, elevando a eficiência industrial e reduzindo a pegada ambiental.

Amadeo Carlos, diretor do frigorífico, comentou: “Quando vimos o estudo de eficiência energética da Atlas Copco, ficou claro que não era só um novo equipamento, mas uma nova forma de pensar a produção”.

 

O GA 11 VSD+ tornou-se mais do que uma máquina: um símbolo da escolha consciente entre tradição industrial e futuro sustentável, mostrando como inovação e responsabilidade ambiental podem andar lado a lado.

Em 1965, a Metalúrgica Fremar começou a escrever sua história no Brasil, moldando peças fundidas em alumínio, bronze e latão em meio ao ruído das oficinas e ao suor dos operários.

Décadas depois, a empresa encontrou na tecnologia da Atlas Copco Group uma forma de dar novo fôlego à produção: o ar comprimido inteligente.

O compressor GA 15 VSD+ não era apenas um equipamento; era um sistema capaz de adaptar sua velocidade à demanda real de ar, graças à tecnologia Variable Speed Drive (VSD).

Enquanto compressores convencionais funcionavam em ritmo fixo, desperdiçando energia, o GA 15 VSD+ reagia ao pulso da produção, economizando potência sem comprometer desempenho.

Era como um maestro que rege silenciosamente uma orquestra industrial, ajustando força e ritmo com precisão. Na prática, a Fremar reduziu cerca de 2.500 kWh por mês, equivalente a iluminar mais de 100 residências.

Em cinco anos, a economia acumulada chegou a R$ 75 mil, reinvestidos em inovação e melhorias. Mas o impacto ia além dos números: a tecnologia transformou a forma como a empresa via o ar comprimido: não apenas como força, mas como aliado da sustentabilidade.

A redução de consumo gerou menos emissões de carbono e reforçou a responsabilidade ambiental, mantendo potência, confiabilidade e estabilidade.

Como comentou o diretor Luis Kobayashi, “o equipamento superou minhas expectativas”.

O GA 15 VSD+ não apenas economizou dinheiro, mas proporcionou eficiência, consciência energética e uma transformação silenciosa que ecoa no dia a dia da produção.

No fim, essa história é sobre como tecnologia e tempo se encontram: o ar comprimido deixou de ser invisível, tornando-se inteligência em movimento, e a Fremar, um exemplo de inovação contínua com propósito.

No início dos anos 2010, quando a indústria do petróleo brasileiro vivia seu auge tecnológico na Bacia de Campos, o mar começou a impor um novo tipo de desafio. As plataformas offshore, já saturadas de equipamentos, precisavam de mais ar comprimido para acionar válvulas, atuadores e ferramentas vitais à produção. O problema parecia simples, mas no ambiente marítimo nada é trivial: não havia espaço para um novo compressor e, quando se improvisava, a maresia destruía qualquer equipamento comum em poucos meses.

Foi nesse cenário que o Atlas Copco, por meio de sua equipe de engenharia no Brasil, assumiu um risco audacioso: criar um compressor capaz de sobreviver no oceano. Assim nasceu o ZT 160 FF Offshore, o primeiro projeto 100% nacional da empresa desenvolvido especialmente para o ambiente marítimo — uma máquina que unia robustez e mobilidade, desenhada para ser içada de uma plataforma a outra como um titã de ar comprimido sobre as ondas.

A inovação estava em cada detalhe. O ZT 160 FF produzia ar isento de óleo e totalmente seco, condição essencial para proteger os instrumentos sensíveis que controlam o fluxo de petróleo. Sua carenagem reforçada recebia pintura de alta espessura anticorrosiva, e o piso antiderrapante garantia segurança aos operadores mesmo sob chuva e vento. Tudo repousava sobre um skid metálico, estrutura firme e equilibrada que permitia o transporte seguro por guindastes — uma espécie de contêiner de ar puro.

Mas a genialidade se revelava em sua autonomia operacional: o compressor podia funcionar com energia elétrica ou motor a diesel, garantindo continuidade mesmo em caso de falha no fornecimento da plataforma. Era o tipo de redundância que apenas engenheiros experientes em campo sabem valorizar — uma resposta prática às incertezas do oceano.

Enquanto os concorrentes adaptavam compressores convencionais com abrigos e sistemas de ventilação improvisados, o Atlas Copco Group apresentou uma solução que nasceu pronta para o mar. O ZT 160 FF Offshore foi o primeiro compressor brasileiro com espírito marítimo — resistente, autônomo, móvel e, acima de tudo, confiável.

Como lembrou um dos engenheiros envolvidos no projeto: “O mar não aceita jeitinho. Cada detalhe foi pensado para sobreviver a ele — e continuar soprando ar puro quando todos os outros paravam.

Essa história marcou mais do que um feito técnico: foi um símbolo da engenharia nacional aplicada à inovação global, um exemplo de como o Atlas Copco transforma o ar em precisão e confiança, mesmo em meio ao sal, ao vento e às ondas.

Em 2018, as linhas de produção de garrafas PET enfrentavam um desafio constante: cada mudança de tamanho ou formato exigia ajustes manuais e paradas que consumiam tempo e energia. A flexibilidade era limitada, e atender às diferentes demandas dos clientes era um esforço diário.

Foi nesse contexto que a Atlas Copco trouxe a tecnologia Variable Speed Drive (VSD) para fábricas como a da ProPlast, referência na produção de embalagens plásticas.

O sistema ajusta automaticamente a velocidade do compressor de ar de acordo com a demanda da linha de produção. Isso significa que a mesma máquina consegue produzir garrafas de diferentes tamanhos, formatos e volumes sem desperdício de energia e sem interromper a produção.

O impacto é direto e prático: a eficiência energética aumenta, os custos caem e a produção se torna mais ágil. Mas a solução vai além do compressor.
A Atlas Copco oferece boosters que ajustam a pressão do ar para cada etapa do processo, compressores de ar Classe Zero que garantem que o ar permaneça totalmente livre de óleo — essencial para a qualidade das garrafas — e o sistema AirNet, que reduz vazamentos e quedas de pressão, problemas comuns na indústria de embalagens.

Além de permitir uma produção mais flexível, a tecnologia protege os equipamentos.

O acionamento por velocidade variável prolonga a vida útil dos compressores, racionalizando seu uso. Para operadores e gestores, isso significa uma rotina mais segura, confiável e previsível.

Em fins da década de 2010 a VSD da Atlas Copco, aplicada em clientes como a ProPlast, ajudou fábricas de garrafas PET a produzir mais, gastar menos e manter qualidade consistente, estabelecendo um padrão de eficiência que muitas soluções concorrentes não conseguiam alcançar.

Em 2016, a Atlas Copco protagonizou uma história de tecnologia e relacionamento que ia muito além de equipamentos: era sobre reconquistar confiança e transformar dificuldade em parceria duradoura.

Tudo começou quando um grande grupo industrial, dono de 122 compressores Atlas Copco espalhados por mais de 30 plantas, deixou de investir em novos equipamentos.

Problemas anteriores no atendimento tinham minado a confiança, e o cliente passou a buscar alternativas no mercado. Reconquistar essa parceria exigia mais do que promessas: precisava de ação concreta, tecnologia de ponta e proximidade humana. A estratégia foi elaborada por Fabio Donega, responsável pelas vendas, e Tiago Barbosa, gerente da frota do cliente.

Eles implementaram um sistema de atendimento 24/7, visitando regularmente as plantas e monitorando cada operação. Mas a mudança decisiva veio do lado técnico: a Atlas Copco propôs equipamentos de ar comprimido com inversores de frequência e controles inteligentes, capazes de ajustar automaticamente pressão e fluxo conforme a demanda real.

Soluções ausentes em muitos concorrentes, essas máquinas aumentaram a eficiência, reduziram consumo de energia e prolongaram a vida útil dos sistemas.

O impacto foi imediato. Linhas de produção antes instáveis passaram a operar com precisão: o ruído diminuiu, o consumo de energia caiu, e a confiabilidade foi restaurada.

Aos poucos, a Atlas Copco deixou de ser apenas um fornecedor para se tornar um parceiro estratégico reconhecido.

O trabalho rendeu à equipe brasileira o Prêmio Mundial da Campanha CX Day Celebration, destacando a capacidade de unir tecnologia, serviço de excelência e atenção humana. Como disse Carlos Ribeiro, gerente de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente:

“O NPS e o sistema de reclamações nos mostram onde precisamos melhorar. Mas é o trabalho em equipe, aliado à tecnologia certa, que transforma cada dificuldade em uma história de sucesso.”

Essa história reforça uma lição essencial: inovação não se mede apenas em equipamentos, mas na forma como ela fortalece relações e reconstrói confiança, até mesmo no ar invisível que move toda a indústria.

Em 2015, em meio a uma crise hídrica que dominava as manchetes e impulsionava debates sobre eficiência e sustentabilidade, a Atlas Copco levou à Fenasan uma solução que parecia saída de um laboratório do futuro: o soprador de parafuso ZS com tecnologia VSD.

A máquina, de aparência simples, escondia uma revolução silenciosa. O segredo estava na forma como respirava: nem mais, nem menos do que o necessário. O sistema Variable Speed Drive (VSD) ajustava automaticamente a velocidade do motor conforme a demanda.

Quando os tanques de aeração precisavam de mais oxigênio, ele acelerava; quando a demanda caía, desacelerava.

O resultado era economia de até 30% de energia e significativa redução de emissões, impactando diretamente estações de tratamento de água e esgoto, onde a aeração representa até 70% do consumo elétrico.

A pureza do ar era outro diferencial.

O ZS é isento de óleo, evitando qualquer risco de contaminação, um requisito crítico para preservar a qualidade da água e a segurança ambiental.

Enquanto concorrentes ainda buscavam eficiência, a Atlas Copco já instalava centenas de unidades no Brasil, demonstrando que produtividade e sustentabilidade podiam caminhar lado a lado.

O sucesso do ZS se apoiava em duas décadas de aprimoramento da tecnologia VSD, responsável por economizar bilhões de kWh globalmente.

Cada molécula de ar soprada era um testemunho da capacidade de combinar engenharia, inteligência e responsabilidade ambiental. Naquele estande da Fenasan, ficou claro que o futuro da água tratada dependia de máquinas que entendem o ritmo do processo.

O ZS não era apenas um soprador; era um símbolo de inovação aplicada, precisão industrial e cuidado com o planeta, provando que a tecnologia pode ser invisível e essencial ao mesmo tempo.

Em 2015, enquanto a Atlas Copco celebrava 60 anos de presença no Brasil, o ar, invisível e onipresente, ganhava protagonismo nas indústrias.

Na FEIMAFE, visitantes testemunharam máquinas que não apenas funcionavam, mas pensavam: compressores, sopradores e redes de ar comprimido que falavam a língua da eficiência e da sustentabilidade.

O compressor GA VSD+ era o destaque. Equipado com Variable Speed Drive Plus (VSD+), ajustava automaticamente a velocidade do motor conforme a demanda de ar comprimido.

Resultado: até 50% de economia de energia e operação sem desperdício. Enquanto outros compressores funcionavam em ritmo fixo, o GA VSD+ “dançava” no compasso da produção, mostrando que inteligência e sensibilidade podem andar juntas.

Os compressores GX, com parafusos rotativos robustos, ofereciam confiabilidade para pequenas e médias indústrias. Resistentes ao calor tropical, entregavam ar constante, sem as interrupções típicas de compressores de pistão, garantindo que a produção fluísse sem surpresas.

Outro destaque era o AIRnet, sistema de tubulações em alumínio leve. Seu interior liso permitia que o ar fluísse com mínimo atrito, facilitando a montagem e economizando energia e custos. Com ele, redes complexas e pesadas foram substituídas por soluções rápidas, confiáveis e elegantes.

Os sopradores ZS fechavam o conjunto com excelência: ar 100% isento de óleo, certificado pela norma ISO Classe 0, eliminando qualquer risco de contaminação em processos delicados. Era eficiência e ética ambiental andando lado a lado, produzindo sem comprometer o planeta.

Naqueles corredores da FEIMAFE, não se viam apenas equipamentos, mas a materialização de uma filosofia: inovar para produzir melhor, mas também com menor consumo de energia, menor ruído e impacto reduzido.

A história do ar comprimido do Grupo Atlas Copco é, acima de tudo, a história de como tecnologia invisível pode gerar resultados visíveis, sustentáveis e inteligentes.

Na Fenasan de 2016, a Atlas Copco trouxe ao público mais do que máquinas: trouxe uma visão do futuro do saneamento.

No estande, o soprador de parafuso ZS transformava o ar - invisível e vital - em eficiência controlada.

Enquanto concorrentes ainda operavam com sistemas que gastavam energia continuamente e exigiam manutenção frequente, o ZS inovava com acionamento de velocidade variável (VSD).

Ajustava automaticamente a potência de acordo com a demanda, reduzindo consumo e emissões de CO₂ em até 30%. Era como se a máquina respirasse com inteligência, economizando energia sem comprometer o desempenho.

Junto dele, as bombas submersíveis WEDA 70 e WEDA 100 completavam o portfólio. Projetadas para transportar milhares de litros de água por minuto, eram compactas, resistentes e simples de manter.

O sistema Instant Service Pack (ISP) permitia trocas rápidas no local, garantindo produtividade contínua mesmo em condições adversas.

Essas soluções ilustravam o compromisso da Atlas Copco com sustentabilidade, eficiência e inovação.

Mais do que equipamentos, eram símbolos de uma engenharia sensível: máquinas que cuidam do recurso mais precioso, reduzem impacto ambiental e mantêm a produção fluindo.

O ZS e as WEDA 2016 mostraram que a tecnologia, quando aliada à inteligência e ao design, transforma o invisível em aliado da vida cotidiana e da indústria.

Na virada da década de 2010, quando eficiência energética se tornou palavra de ordem no mundo industrial, a Atlas Copco escreveu um capítulo importante dessa transformação.

Durante a Fenasan 2017, em São Paulo, a empresa apresentou ao público brasileiro dois protagonistas que redefiniram o conceito de ar comprimido de baixa pressão: os sopradores ZS e ZB.

Esses equipamentos foram projetados para operar em estações de tratamento de água e esgoto, onde a pureza do ar é questão de saúde pública. O soprador centrífugo ZB combinava dois avanços que pareciam quase ficção científica para o setor: mancais magnéticos e acionamento de velocidade variável (VSD).

Com isso, o equipamento “flutuava” internamente, sem atrito mecânico, reduzindo desgaste e ruído. O resultado foi um funcionamento extremamente silencioso e economia de energia superior a 20%.

O ZS, por sua vez, simbolizou a transição dos antigos sopradores de lóbulo que erm  grandes consumidores de energia, para uma era mais inteligente e limpa. Seus parafusos rotativos isentos de óleo e o controle eletrônico de velocidade ajustavam a potência exata à necessidade de cada processo. Essa precisão reduzia desperdícios e garantia economia de até 30%.

Enquanto muitos ainda viam a eficiência como um diferencial opcional, a Atlas Copco transformava-a em fundamento. Mais do que vender equipamentos, entregava inteligência aplicada ao ar, algo invisível, mas essencial para mover indústrias, laboratórios e sistemas de saneamento.

Hoje, olhando para trás, os sopradores ZS e ZB não são apenas máquinas de exposição em feiras técnicas.

São marcos de uma mudança de mentalidade: o momento em que a tecnologia industrial começou a respirar com mais leveza, menos ruído e mais consciência ambiental.

Histórias que Respiram: a Vida em Movimento no Grupo Atlas Copco

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