70 anos no Brasil

Rodrigo Vidal:

A engenharia começa com escuta  

  • Posição Atual: Gerente Geral de Specialty Rental Brasil

 

Ele nunca precisou estar no palco para ser peça fundamental nos bastidores da inovação. Rodrigo sempre soube que antes de propor, é preciso escutar.
Antes de projetar, entender.
E antes de liderar, sentir.

Foto de Entrevistado do Site de 70 anos do Grupo Atlas Copco no Brasil

Foi assim que ele passou a ser a ponte entre o que os clientes buscavam e o que nossa engenharia era capaz de realizar. Um tradutor silencioso, mas atento. Alguém que sabia onde o sapato apertava, mesmo sem que ninguém precisasse dizer.

Na virada da década de 2010, quando voltamos com força ao mercado de grupos geradores, foi ele quem ajudou a enxergar além do óbvio.

Enquanto todos falavam de potência, Rodrigo percebeu o peso do frete. A largura dos equipamentos. A dificuldade de transporte. E isso mudou tudo.

“Se conseguíssemos colocar duas máquinas na mesma caçamba, o cliente ganharia em tempo e custo.”

Simples. E genial. Uma mudança de 8 centímetros virou uma revolução logística.
E a engenharia abraçou o desafio.

Foi um daqueles momentos em que nossas áreas deixam de ser setores e viram um só time.

Vendas, cálculo, compras, engenharia, todos na mesma mesa — escutando o mercado, conectando ideias, testando possibilidades.

A solução final carregava não apenas aço e tecnologia, mas a escuta de quem esteve no campo.

Andar, visitar, observar

Rodrigo sempre acreditou que algumas coisas só se compreendem com os pés.
Ele fala com naturalidade sobre andar, visitar, observar. E nós aprendemos com ele que inovar exige presença.

Que escutar o cliente, de fato, é o primeiro passo de qualquer transformação relevante.

Com o tempo, ele foi assumindo novos papéis. Quando passou a liderar pessoas, trouxe um olhar que combinava exigência com cuidado. Um senso de direção, sim, mas também de humanidade.

“O Grupo Atlas Copco me ensinou a equilibrar resultado e bem-estar. A prestar atenção se as pessoas estão bem.”

Rodrigo ajudou a construir não apenas produtos mais eficientes, mas também ambientes mais conscientes.

Foto de Entrevistado do Site de 70 anos do Grupo Atlas Copco no Brasil

Fez parte da nossa transformação cultural tanto quanto da técnica.
E é por isso que, ao contar nossos 70 anos no Brasil, fazemos questão de contar a história dele.

Porque, no fundo, é disso que somos feitos: de pessoas que olham, escutam e caminham. Às vezes, no silêncio. Mas sempre em direção ao que importa. 

A Medida Certa entre Escuta e Inovação

Equipe integrada para inovação

Trabalho Multidisciplinar

Cada solução era fruto de colaboração entre vendas, engenharia, cálculo e compras. Cada perfil tinha seu papel: uns abriam portas, outros analisavam detalhes, sempre com escuta ativa.

“Uma pessoa sozinha não consegue; é o time multidisciplinar que transforma ideias em realidade.”

Pensar à frente do mercado

Legado e Inovação

Soluções como os grupos geradores compactos se tornaram diferenciais de mercado. Sempre que os concorrentes copiavam, a Atlas já pensava na próxima inovação.
 “No mercado, estar um passo à frente é mais do que estratégia — é responsabilidade com o cliente.”

Estratégia de Crescimento

Expandir com propósito

Rodrigo destaca que existem dois jeitos de crescer: aprimorar onde já se atua ou explorar novos territórios. O Grupo Atlas Copco escolhe ambos, investindo em desenvolvimento, pesquisa e aquisições estratégicas.
“Se você quiser fazer algo onde nunca fez, precisa estudar, aprender e investir.”