- Área de Negócio: Compressor Technique
- Ex-colaborador
A história de Valério se confunde com a nossa.
Ele entrou quando a rotina ainda era feita à mão, quando notas fiscais exigiam cuidado, grafite e paciência, e quando as máquinas eram registradas em livros copiadores com gelatina e carbono.
Começou como mensageiro, cruzando os corredores com recados e olhos atentos.
E foi justamente observando de perto que ele aprendeu os fluxos, os nomes, os detalhes. O que para muitos parecia rotina, para ele foi se tornando uma jornada.
Uma base sólida
Passou por assistência, almoxarifado, controle de estoque. Aos poucos, sem pressa, foi construindo sua confiança em silêncio. Chegou à emissão de notas, virou assistente de gerente. E então veio o salto: vendedor externo.
Uma nova função, mas com uma base já sólida. Ele já conhecia os clientes, sabia os tons de voz, os pedidos frequentes, os nomes dos operadores. O telefone o havia preparado para a rua.
Talvez por isso tenha sido tão natural. Ele não vendia apenas máquinas. Ele entendia o tempo do cliente. Sabia que a ligação só viria quando algo parasse. E que, quando tudo estava em silêncio, era porque a máquina seguia firme.
Valério viu compressores desafiarem previsões. Uma máquina da Klabin, por exemplo, que deveria passar por revisão com 15 mil horas de operação, chegou a 90 mil. Ele lembra disso com brilho nos olhos.
Para ele, esses marcos dizem mais do que qualquer manual.
Dizem o que a prática confirma: nossos equipamentos são feitos para durar.
Na mineração, ele viu outro lado
As máquinas expostas à poeira, ao vento, ao calor. Viu a natureza testando os limites da engenharia. E viu os compressores resistirem. Sujos, sim. Expostos, sim.
Mas em pleno funcionamento.
Mas o que mais o impressiona, depois de tantos anos, é saber que mesmo uma máquina fora de linha há décadas ainda encontra peça. Que o estoque continua preparado. E que, quando não tem, existe um esforço real para entregar.
Hoje, Valério segue com a gente, mas de outra perspectiva, como distribuidor. O tempo passou, os sistemas mudaram, os processos se digitalizaram. Mas ele ficou. Porque entende o que nos move.
Porque carrega, em sua própria trajetória, o que construímos como cultura: confiança, durabilidade, presença.
Ele é daqueles que não precisam levantar a voz para serem ouvidos. Sua história fala por si.