70 anos no Brasil

A área de negócios Power Technique no Brasil

Em 2018, em uma época de transição e coragem tecnológica, o Grupo Atlas Copco reorganizou o próprio coração energético de suas operações e deu origem à área de negócios Power Technique.

Fundo de tela com as cores da bandeira do brasil em padronagem específica

Criação da Área Power Technique no Grupo Atlas Copco 

 

O nome não veio por acaso: ele refletia a centralidade da energia em tudo o que a empresa fazia. Ar comprimido, eletricidade, luz, fluxo: todas essas forças invisíveis, mas essenciais, eram agora tratadas com inteligência integrada.

A Power Technique passou a operar com o objetivo de levar energia inteligente e confiável a qualquer lugar do planeta: do canteiro de obras à plataforma de petróleo, da fábrica à mina subterrânea.

Compressores portáteis, geradores e torres de luz deixaram de ser apenas máquinas e se tornaram corações tecnológicos, capazes de manter a pulsação de cidades, hospitais, usinas e construções.

Cada projeto era desenhado para resistir ao tempo e operar com precisão onde muitos concorrentes não chegavam.

Enquanto outras empresas se limitavam a fornecer equipamentos, o Grupo Atlas Copco desenvolvia sistemas integrados, máquinas que se comunicavam entre si, adaptando-se à necessidade do cliente e economizando energia de forma inteligente.

Essa capacidade de entender o funcionamento do mundo real consolidou a Power Technique como símbolo de confiabilidade e inovação industrial.

No final da década de 2010, a área deu um passo adicional: a criação da divisão Power and Flow, dedicada a desenvolver soluções ainda mais eficientes em energia e fluidos.

O objetivo era unir ciência e sensibilidade para fazer o planeta funcionar de maneira mais limpa, sustentável e econômica.

Hoje, olhando para trás, a criação da Power Technique se apresenta como um marco histórico: o Grupo Atlas Copco transformou a força bruta da indústria em tecnologia que respira, adapta-se e opera de forma silenciosa e precisa.

Por trás de cada equipamento, há engenharia capaz de mover o mundo de forma inteligente e sustentável.

Raízes da Inovação

Uma jornada pelos eventos e cases que construíram a base para o progresso. Aqui, o passado se conecta ao futuro para inspirar novas possibilidades.

Em 2017, uma história curiosa começou a cruzar oceanos — e o protagonista era brasileiro.

No coração industrial de Barueri, São Paulo, a fábrica do Grupo Atlas Copco criava não apenas máquinas, mas ideias que se moviam com a precisão de um engenheiro e o orgulho de um inventor.

Entre as inovações, nasceu o gerador QAC 1100: um gigante portátil de energia que parecia desafiar as regras do próprio setor.

Diferente dos modelos tradicionais com um único motor, ele trazia dois.
Essa simples genialidade escondia uma revolução: afinal, quando a demanda por energia variava, bastava um motor trabalhar enquanto o outro descansava.
Assim, reduzia-se o consumo de combustível, aumentava-se a eficiência e prolongava-se a vida útil do equipamento.

Era o tipo de solução que misturava matemática com intuição.

Construído dentro de um contêiner de 20 pés, o QAC 1100 entregava até 1 megavolt-ampere (MVA) de potência, mas o que realmente o destacava era a inteligência com que fazia isso.

Ele podia operar de forma segmentada, ajustando-se ao ritmo do trabalho como um músico que sabe quando entrar e quando silenciar.

Essa arquitetura exclusiva, projetada e produzida no Brasil, chamou atenção de outros continentes. Primeiro vieram os pedidos da Europa, depois da Ásia, da África e das Américas.

E então, a proeza brasileira atravessou o globo e chegou à Austrália, pelas mãos da distribuidora Redstar Equipment, uma veterana no fornecimento de soluções para mineração, construção e energia.

De costa a costa, o QAC 1100 começou a ser apresentado como uma espécie de “brazilian powerhouse” sobre rodas.

Era tecnologia pensada para durar e para respeitar o planeta.

Ao adaptar o equipamento aos padrões elétricos australianos (400V, 50Hz), o gerador brasileiro provou que inovação não tem fronteiras.

Seu sucesso internacional marcou um capítulo raro na engenharia: uma solução nascida aqui, que iluminou o outro lado do mundo.

O QAC 1100 é, no fundo, a história de quando uma ideia bem pensada fez do Brasil uma usina de criatividade exportada em forma de energia.

Na década de 2010, quando o Brasil começava a despertar para a urgência ambiental, o Grupo Atlas Copco já escrevia um capítulo de inovação voltado à responsabilidade industrial. Foi nesse cenário que a empresa desenvolveu geradores com chassi totalmente vedado, projetados para proteger o solo e os recursos hídricos, antecipando práticas que hoje se tornaram padrão na construção civil e mineração.

Enquanto modelos tradicionais dependiam de bandejas de contenção frágeis, muitas vezes insuficientes em dias de chuva, os geradores Atlas Copco incorporavam a segurança diretamente em seu design.

Um reservatório interno dimensionado para conter 110% dos fluidos garantia que nenhuma gota chegasse ao solo.

Cada componente - da tampa de drenagem selada ao sistema hidráulico isolado - refletia uma preocupação que, à época, poucos fabricantes compartilhavam: criar máquinas que respeitassem o ambiente onde operavam.

O conceito ia além da proteção ambiental. Era também uma declaração de eficiência e inteligência de engenharia: equipamentos autossuficientes, prontos para operar sem acessórios adicionais, seguros e confiáveis.

Construtoras e mineradoras rapidamente reconheceram o valor desse diferencial, associando suas operações a soluções que preservavam recursos naturais e reforçavam a reputação de responsabilidade corporativa.

O chassi vedado não era apenas tecnologia , era filosofia. Um gesto de antecipação que mostrou que inovação verdadeira não se limita a criar algo novo, mas a fazer algo certo, antes que a lei exija ou o desastre aconteça.

O resultado foi uma transformação silenciosa: solos preservados, águas protegidas e uma nova referência de engenharia sustentável.

Hoje, essa história evidencia o legado da Atlas Copco no Brasil: máquinas que não apenas executam tarefas, mas respeitam o mundo ao redor, provando que consciência e tecnologia podem caminhar lado a lado.

Em 2017, o Grupo Atlas Copco ampliou seu portfólio de soluções em energia industrial ao lançar a linha QI, uma família de geradores a diesel projetada para repensar a forma como energia é produzida e distribuída em fábricas, fazendas e grandes empreendimentos.

Naquele momento, o país vivia um cenário de forte demanda por autonomia e eficiência. A indústria precisava de soluções que unissem robustez e inteligência — e foi exatamente aí que a QI se destacou.

Esses geradores não eram apenas máquinas potentes; eram sistemas inteligentes de energia, capazes de conversar com o operador por meio de um controlador digital avançado.

Essa interface homem-máquina - simples, intuitiva e segura - permitia que qualquer pessoa pudesse monitorar o desempenho, prevenir falhas e planejar manutenções com precisão cirúrgica. Em vez de reagir a problemas, o sistema os antecipava.

Outro diferencial era o paralelismo inteligente: vários geradores podiam se conectar entre si, compartilhando a carga e equilibrando o consumo conforme a necessidade do momento. Isso tornava a linha QI escalável — de 70 kVA até praticamente qualquer potência desejada. Para o agronegócio, a indústria alimentícia, a farmacêutica ou até condomínios residenciais, era como ter uma usina sob medida, com eficiência e confiabilidade de sobra.

A produção nacional também foi um marco. Fabricados no Brasil, os geradores QI uniam tecnologia global e engenharia local, garantindo manutenção rápida, peças acessíveis e suporte técnico próximo. Essa combinação reduzia custos e fortalecia o ecossistema industrial brasileiro.

Enquanto a linha QAS, com sua carenagem robusta e chassi vedado, já havia conquistado o mercado desde 2011, a QI chegou para complementar o portfólio com sua versão sem carenagem, ideal para aplicações internas e customizadas.

Era a liberdade total de configuração: mais espaço, mais controle, mais eficiência. Como lembrou na época Roberto Cerqueira, gerente de negócios da Power Technique, a QI representava o equilíbrio perfeito entre inovação, acessibilidade e confiança — podendo até ser adquirida com programas de financiamento ou, pasme, até via cartão de crédito.

No fundo, a história da linha QI é a história de uma ideia simples, mas poderosa: tornar a energia industrial tão inteligente quanto o futuro que ela alimenta.

Em 2016, o Grupo Atlas Copco transformou a iluminação de canteiros de obras com a linha HiLight, uma inovação que combinava potência, eficiência e sustentabilidade.

Até então, torres de iluminação eram barulhentas, pouco duráveis e exigiam frequente manutenção.

A chegada da HiLight mudou essa lógica: LEDs de alta performance, durabilidade prolongada e consumo mínimo de combustível tornaram o trabalho noturno mais seguro, contínuo e ambientalmente responsável.

Os modelos iniciais conseguiam iluminar até 5 mil metros quadrados com menos de meio litro de diesel por hora, reduzindo drasticamente o tempo de parada para reabastecimento, que chegava a 260 horas.

A combinação de design inteligente, baixo consumo energético e resistência a condições adversas diferenciava o Grupo Atlas Copco de seus concorrentes, que ainda equilibravam potência e eficiência de forma limitada.

Com os modelos E3+ e H5+, a linha HiLight consolidou o uso de LED em equipamentos industriais portáteis, unindo sustentabilidade e engenharia aplicada.

O projeto mostrava que brilhar mais não significa apenas potência, mas inteligência na forma de operar: menos impacto ambiental, menos manutenção e mais produtividade.

No fundo, a HiLight não iluminou apenas canteiros; iluminou um caminho para o futuro da engenharia industrial, onde eficiência, segurança e responsabilidade ambiental caminham lado a lado.

Em 2018, a Atlas Copco Power Technique escreveu um novo capítulo na história da drenagem industrial no Brasil.

Depois de anos desenvolvendo e aperfeiçoando tecnologias de bombeamento em diversos países, a empresa trouxe ao mercado nacional uma linha de bombas centrífugas a diesel modulares, capazes de enfrentar os desafios mais extremos — da construção civil às operações emergenciais em áreas alagadas.

O que parecia apenas uma nova linha de produtos era, na verdade, uma revolução silenciosa na engenharia de fluidos. Até então, muitas soluções disponíveis exigiam ajustes complexos, alto consumo de combustível e manutenção constante.

A proposta do Grupo Atlas Copco mudou esse panorama ao unir robustez mecânica com inteligência de design. Essas bombas não eram máquinas brutas, mas sistemas pensados para eficiência, durabilidade e adaptabilidade.

Podiam operar em profundidades de quase 60 metros e mover até 1.400 metros cúbicos de água por hora — um volume capaz de esvaziar uma piscina olímpica em poucos minutos.

Além disso, suportavam partículas sólidas de até 76 milímetros, algo impensável para muitos equipamentos da época. O segredo estava no sistema de escorva automática, que dispensava a necessidade de iniciar o bombeamento manualmente — um avanço que reduzia tempo e risco em operações críticas.

Outro diferencial era o projeto inteligente de manutenção, com tampa articulada e acesso rápido aos componentes internos, permitindo intervenções em campo com agilidade.

A estrutura era reforçada, mas leve, e podia vir com diferentes configurações: sobre rodas, com carenagem fechada ou apenas o bloco operacional, adaptando-se às mais diversas aplicações.

Enquanto concorrentes ainda tentavam equilibrar desempenho e economia, o Grupo Atlas Copco já entregava um conjunto de tecnologias que prolongavam a vida útil do equipamento, preveniam entupimentos e reduziam o consumo de combustível.

Era a síntese da filosofia da marca: produtividade sustentável, na prática.

Assim, mais do que bombear água, essas soluções passaram a mover histórias de resiliência, auxiliando obras, saneamento e situações de emergência em todo o país.

Um exemplo de como a tecnologia, quando bem pensada, transforma o que antes era apenas força mecânica em inteligência aplicada ao serviço da sociedade, inovação e tecnologia.

Em 2017, o Grupo Atlas Copco deu vida a um conceito que unia energia, mobilidade e cultura: o Cinetransformer.

Não era apenas um cinema sobre rodas, era uma experiência capaz de levar filmes, pipoca e sonhos a lugares onde nunca existiu uma sala escura de projeção.

O desafio era técnico e humano: fornecer energia estável para som, projeção, climatização e iluminação, dentro de uma carreta compacta, garantindo conforto e segurança para o público.

A solução veio com os geradores portáteis da linha QAS do Grupo Atlas Copco, capazes de operar com o diesel do veículo e fornecer potência constante mesmo em ambientes externos, sem ruído excessivo ou risco de falhas.

O design compacto e modular desses geradores permitia que quatro pessoas instalassem todo o cinema em menos de uma hora e meia. A carenagem selada protegia o equipamento de poeira e chuva, enquanto o chassi vedado garantia segurança e confiabilidade.

A inteligência embarcada e a eficiência do sistema transformavam o fornecimento de energia em um processo silencioso, sustentável e seguro, algo que concorrentes ainda lutavam para oferecer em soluções móveis.

Quando a energia começou a fluir, a carreta se transformava em um espaço de encantamento: crianças na zona leste de São Paulo assistiram ao filme “Divertidamente” como se estivessem em uma sala de cinema tradicional, com direito a pipoca e doces.

O impacto ia além do entretenimento: era a prova de que tecnologia e criatividade podem caminhar juntas, permitindo experiências humanas em locais antes inacessíveis.

O Cinetransformer mostrou que inovação não é apenas sobre máquinas, mas sobre o que elas possibilitam. Com os geradores do Grupo Atlas Copco, a energia tornou-se arte e a engenharia ajudou a escrever finais felizes.

Em 2016, durante a transformação do autódromo de Jacarepaguá no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, o Grupo Atlas Copco foi protagonista silenciosa de uma obra monumental.

Os geradores e compressores portáteis forneciam a energia invisível que movia guindastes, iluminava canteiros e impulsionava cada martelo pneumático, sustentando a infraestrutura que receberia atletas e torcedores do mundo inteiro.

O diferencial estava na inteligência aplicada: os geradores garantiam fornecimento contínuo, mesmo sob condições extremas, enquanto os compressores entregavam ar puro e constante para ferramentas pneumáticas, reduzindo desperdício de energia e prolongando a vida útil dos equipamentos.

Cada máquina não apenas funcionava - pensava no ritmo da obra, ajustando desempenho conforme a demanda, economizando combustível e minimizando impacto ambiental.

A força da Atlas Copco não estava apenas no aço, mas na presença humana que a acompanhava. Engenheiros especializados, equipes de manutenção rápidas e um pós-venda ativo garantiam que cada desafio fosse resolvido antes que se tornasse problema.

A Suporte Equipamentos Ltda., parceira local, destacou o que poucos viam: confiabilidade, ética e apoio técnico, transformando um fornecimento comercial em parceria de confiança.

Mais do que energia elétrica ou ar comprimido, o que fluía pelo Parque Olímpico era inovação, cooperação e visão de futuro.

Os equipamentos da Atlas Copco mostraram que produtividade sustentável não se mede apenas em megawatts ou pressão de ar, mas na capacidade de manter projetos de escala olímpica em movimento com eficiência, segurança e respeito ao meio ambiente.

Relembrar esse capítulo é perceber que a tecnologia pode ser invisível, mas seu impacto é tangível: a energia que iluminou e moveu o Parque Olímpico veio do ar comprimido e da engenharia que transformou potência em precisão e sustentabilidade.

Em meados da década de 2010, o Grupo Atlas Copco transformou a longevidade dos equipamentos em um exercício de inteligência aplicada.

No mundo dos rompedores hidráulicos, máquinas que martelam o concreto com precisão e força, o desgaste é inevitável: pistões, cilindros e rolamentos sofrem milhares de impactos por minuto, e a manutenção tradicional muitas vezes significava substituição completa ou reparos improvisados.

Foi nesse contexto que nasceu o Programa de Reforma de Rompedores Hidráulicos, uma iniciativa pensada para dar nova vida aos equipamentos sem comprometer desempenho ou segurança. Ao invés de descartar máquinas desgastadas, o Grupo Atlas Copco reconstrói cada componente crítico, mantendo o padrão de qualidade original.

No Programa Ouro, o pistão, que é o coração da máquina, é substituído por material de alta durabilidade: já o Programa Diamante vai além, incluindo a troca do cilindro e a revisão completa de buchas, travas e rolamentos.

Cada carcaça passa por solda, usinagem, jateamento e pintura, recuperando tanto a estética quanto a performance.

O resultado é surpreendente: equipamentos renovados que rivalizam com modelos novos em potência, precisão e confiabilidade. Ao aplicar engenharia reversa e métodos de reconstrução de ponta, o Grupo Atlas Copco não só reduz desperdícios e custos operacionais, mas também promove uma abordagem sustentável de manutenção industrial.

Cada rompedor restaurado simboliza a filosofia da empresa: inovação não termina com o desgaste, apenas se transforma, garantindo que a força bruta das máquinas continue a trabalhar com inteligência, eficiência e propósito.

Em 2017, a Atlas Copco entrou na BW Expo com mais do que máquinas: levou um pedaço do futuro para o presente.

A feira, dedicada à gestão sustentável, tornou-se palco de uma demonstração de como tecnologia, inteligência e responsabilidade ambiental podem caminhar juntas.

No estande, rompedores hidráulicos, pulverizadores de concreto e geradores portáteis não eram apenas equipamentos: eram protagonistas de uma história de engenhosidade.

Os rompedores da linha Premium, equipados com sensores e sistemas internos, ajustavam automaticamente a potência conforme a densidade do material.

Cada impacto era calculado, cada esforço medido. A máquina parecia sentir a rocha, reduzindo desperdício de energia e aumentando a durabilidade, algo que colocava o Grupo Atlas Copco à frente de seus concorrentes.

Os pulverizadores hidráulicos BP contavam outra história: transformavam concreto demolido em matéria-prima novamente, antecipando conceitos de economia circular muito antes de se tornarem tendência.

Cada pedacinho triturado se tornava útil, demonstrando que a engenharia pode ser ao mesmo tempo potente e responsável.

Os geradores portáteis de energia completavam o cenário: silenciosos, robustos e eficientes, funcionavam onde a rede elétrica não chegava, minimizando emissões e protegendo o solo.

Cada equipamento presente no estande demonstrava que a Atlas Copco não apenas produzia máquinas, mas construía soluções que respeitam o planeta.

A BW Expo 2017 ficou registrada como um momento em que a tecnologia industrial começou a falar uma nova língua: a da sustentabilidade inteligente, e o Grupo Atlas Copco mostrou que sabia traduzir essa linguagem com força, precisão e consciência ambiental.

Em 2016, quando a eficiência energética ainda era um desafio para muitas indústrias, o Grupo Atlas Copco apresentou na 31ª Feira Internacional da Mecânica, em São Paulo, uma solução inovadora: o gerador QAC 1100.

Aquele equipamento não era apenas um gerador; era a materialização de uma nova forma de pensar energia industrial. Naquele período, montar sistemas de energia exigia infraestrutura complexa, alto investimento e longas horas de instalação.

O QAC 1100 mudou essa lógica.

Instalado em um container padrão de 20 pés, ele era totalmente “Plug and Play” — bastava conectar e usar. Sem obras civis, sem atrasos, pronto para fornecer energia de forma imediata.

Com 1.062 kVA de potência, o equipamento combinava força e inteligência. Seu sistema de controle avançado garantia eficiência operacional e segurança, enquanto o baixo consumo de combustível e o nível reduzido de ruído demonstravam que potência e sustentabilidade podiam caminhar juntas.

O diferencial tecnológico estava na configuração de dois motores. Na maior parte do tempo, apenas um motor funcionava, economizando combustível; quando a demanda aumentava, o segundo motor entrava em operação, somando potência sem desperdício.

Energia adaptável, sob medida, para cada situação. Outro ponto de destaque era a origem do equipamento: 100% nacional, desenvolvido e fabricado no Brasil, com tecnologia e mão de obra locais.

Isso demonstrava que inovação não precisava vir de fora, mas podia nascer de engenheiros brasileiros aplicando soluções práticas e inteligentes à realidade do país. O QAC 1100 não foi apenas um produto exposto em uma feira.

Tornou-se símbolo de uma transformação: energia limpa, eficiente e acessível, capaz de ser transportada e utilizada em qualquer lugar.

Mostrou que o Grupo Atlas Copco não fabricava apenas máquinas, ensinava o mercado a repensar os limites da tecnologia.

Em 2017, enquanto o mundo industrial ainda buscava eficiência energética e agilidade nos canteiros de obra, o Grupo Atlas Copco, por meio da Chicago Pneumatic, apresentou uma ideia que parecia saída de um laboratório futurista: geradores modulares portáteis, projetados para trabalhar em conjunto como partes de um grande organismo elétrico.

Os modelos CPDG 330 e CPDG 500 eram engenhosos: até 16 unidades podiam operar em paralelo, somando potência suficiente para abastecer grandes complexos industriais.

A configuração modular trouxe escalabilidade inédita, permitindo que a energia crescesse conforme a necessidade, sem depender de estruturas permanentes ou caras. O impacto ia além dos números. O espaço físico, tão valioso em fábricas e obras, passou a ser tratado como parte da equação tecnológica.

Os geradores ocupavam metade da área de modelos tradicionais, eram portáteis, equipados com olhais de içamento e pontos para empilhadeiras, dispensando fundações, coberturas ou salas técnicas.

A instalação rápida e a possibilidade de realocação representavam ganho de tempo e redução de custos era um diferencial estratégico em tempos de crise energética.

A inteligência técnica se refletia em cada detalhe: carenagem reforçada e vedada, proteção contra intempéries e ruídos, operação confiável mesmo em condições adversas.

Enquanto geradores convencionais eram fixos, pesados e limitados, os CPDG da Chicago Pneumatic eram nômades de energia: robustos, móveis e preparados para se adaptar às necessidades do cliente.

Na Expomafe 2017, esses equipamentos se destacaram como símbolo de mobilidade, potência e sustentabilidade. Eles mostraram que tecnologia não é apenas força, mas também inteligência aplicada, oferecendo liberdade, eficiência e flexibilidade operacional.

No fim, os geradores CPDG representaram mais do que uma solução energética: ensinaram que inovação é tornar o complexo mais simples e o pesado surpreendentemente leve, criando impacto direto no espaço, nos custos e na produtividade das empresas.

Histórias que Respiram: a Vida em Movimento no Grupo Atlas Copco

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