Em 2017, o Grupo Atlas Copco decidiu abrir uma nova fronteira dentro de sua própria engenharia: nasceu a área de negócios Vacuum Technique, dedicada exclusivamente à tecnologia do vácuo, esse espaço invisível onde a ausência de ar se transforma em precisão, eficiência e controle.
A criação da área não foi apenas administrativa.
Desde a aquisição da Edwards, em 2014, o Grupo Atlas Copco havia aprofundado sua atuação nesse universo silencioso. O vácuo é essencial em semicondutores, chips de computador, equipamentos médicos, embalagens de alimentos e até na fabricação de painéis solares.
Reconhecer sua importância exigia não apenas visão técnica, mas estratégica: consolidar uma operação global com foco exclusivo em soluções de vácuo.
Enquanto concorrentes ainda tratavam o vácuo como um nicho de engenharia, o Grupo Atlas Copco via ali o potencial de uma revolução silenciosa. Suas bombas e sistemas não apenas removiam o ar: moldavam ambientes controlados onde materiais podiam ser transformados com pureza absoluta.
A confiabilidade, o desempenho e a sustentabilidade caminharam lado a lado, oferecendo equipamentos duráveis e eficientes.
Cada aquisição, da Leybold à CSK expandia o conhecimento, incorporando novas especializações e consolidando a liderança global do Grupo Atlas Copco. Com mais de 6.000 colaboradores dedicados, a Vacuum Technique tornou-se símbolo de inovação: máquinas que entendem o que não se vê, que transformam o invisível em base para indústrias modernas.
No fundo, a história do vácuo no Grupo Atlas Copco é sobre enxergar o que está entre as coisas: a pressão exata, a ausência de ar e a engenharia que sustenta tecnologias limpas e precisas, moldando o futuro de setores estratégicos em todo o planeta.