Em 2017, o Grupo Atlas Copco apresentou uma pequena revolução mecânica disfarçada de simplicidade: o Braço Articulado AX. À primeira vista, parecia apenas um suporte de ferramenta.
Por trás dessa aparência discreta, havia uma engenharia refinada — inteligência que nasce da observação paciente de quem vive o chão de fábrica e entende as necessidades reais dos operadores.
O desenvolvimento do AX ocorreu no Centro Global de Aplicações, onde décadas de experiência em aperto controlado se uniram à busca por eficiência. A missão era criar um braço mais leve, acessível e tão preciso quanto seus antecessores — uma evolução natural da primeira geração, agora com custo competitivo e design modular.
O resultado foi uma solução que uniu robustez e elegância funcional.
O segredo estava nos detalhes: tubos estruturais redondos para maior resistência e fluidez de movimento; sistema intercambiável para ajuste do alcance; freio redesenhado, mais leve, garantindo segurança sem perder agilidade; e padronização dos tool holders (ST, STR, QST) para facilitar o uso em diversas posições: vertical, horizontal ou angular.
Para o operador, isso significava menos esforço físico, mais precisão e ergonomia. Para a indústria, menor custo e maior durabilidade, já que o AX podia ser adaptado a diferentes linhas e montagens.
Para o Grupo Atlas Copco, representava mais um passo em sua filosofia: tecnologia que melhora o dia a dia das pessoas.
Enquanto concorrentes viam o braço articulado apenas como um acessório, a Industrial Technique o transformou em símbolo de engenharia centrada no humano, uma ponte entre força e delicadeza, metal e gesto.
O AX mostrou que inovação não está apenas nos grandes lançamentos, mas na capacidade de refinar o que já existe até que o movimento pareça natural, quase orgânico.
Uma década depois, o Braço Articulado AX ainda simboliza uma lição valiosa: na história das ferramentas, o futuro quase sempre começa com um pequeno ajuste de precisão.