70 anos no Brasil

Silvia Sauaia:

Diversidade e inclusão como alavanca de inovação.

  • Posição Atual: Gerente Geral de Product Company Brasil

 

Silvia Sauaia chegou ao Grupo Atlas Copco carregando nas mãos o rigor da engenharia de produção e nos olhos a curiosidade que só se forma em anos de experiência em indústrias diversas.

Foto de Entrevistado do Site de 70 anos do Grupo Atlas Copco no Brasil

Silvia, passou pela Mercedes-Benz, pela logística e pela indústria farmacêutica, e encontrou no Grupo Atlas Copco um desafio que não cabia em fórmulas prontas: integrar pessoas, processos e máquinas num país de dimensões continentais e complexidade regulatória.

Quando assumiu a gerência geral da fábrica em Barueri, no final da pandemia, cada decisão era um gesto de cuidado e precisão. 

“Quanto menos gente circulando, menor a probabilidade de alguém adoecer e contaminar os outros”

disse ela, como se cada palavra fosse uma instrução de engenharia aplicada à vida.

Com a fábrica funcionando, os compressores industriais e portáteis, geradores e torres de iluminação não eram apenas equipamentos: eram extensões do seu compromisso com eficiência, segurança e robustez. Silvia via o equipamento operar e sabia que cada fluxo de ar, cada torque calibrado, cada máquina entregue aos clientes carregava não apenas tecnologia, mas confiança.

A fábrica que ela liderava era um organismo complexo, onde cinco divisões coexistiam como órgãos distintos e interdependentes. 

Aqui, temos alto volume e alta variabilidade. Cada decisão de inovação ou digitalização precisa atender a todas as divisões”

E foi nesse terreno de desafios que Silvia introduziu conectividade e inteligência nos produtos: compressores que comunicam seu estado, máquinas que preveem manutenção, sistemas que transformam dados em decisões.

“Cada máquina que entregamos reflete nosso compromisso com engenharia, confiança e excelência.”

O contato com clientes exigentes, como Petrobras e Toyota, reforçou a importância de projetar soluções além da engenharia mecânica. Projetos customizados, inspeções rigorosas, alinhamento entre customer center e engenharia: cada passo, cada ajuste, era um diálogo silencioso entre inovação e serviço.

É gratificante ver o cliente reconhecer a qualidade do produto. Eles elogiam e nos desafiam a melhorar continuamente.”

Mas para Silvia, o que transforma o Grupo Atlas Copco em algo único não são apenas as máquinas ou processos, mas a forma como se cuidava das pessoas.

Ela descreveu a filosofia de desenvolvimento de talentos:

“Se alguém não performa, primeiro avaliamos treinamento e comunicação. Nosso objetivo é desenvolver, não substituir.”

Cada colaborador era capital intelectual vivo, carregando experiências, aprendizados e o potencial de inovar.

A liderança de Silvia também é marcada por pioneirismo feminino

Ao assumir como primeira mulher gerente geral da fábrica, ela encontrou espaço para transformar desafios em oportunidades, reforçando que a diversidade não é apenas valor social, mas diferencial competitivo, e que a meta do Grupo Atlas Copco é verdadeira e alcançável. 

Aqui encontrei respeito e apoio. Isso me ajudou a me integrar, performar e inspirar outras mulheres a conquistar espaço.”

Olhando para o futuro, Silvia entende que a inovação do Grupo Atlas Copco não se limita às máquinas: ela pulsa nas equipes, nos dados coletados em campo, nos sistemas conectados, e na inteligência artificial que transforma informação em ação. 

Foto de Entrevistado do Site de 70 anos do Grupo Atlas Copco no Brasil

“A competitividade não é só preço, é qualidade, confiabilidade e antecipação. É saber ouvir o cliente e entregar algo que ele ainda nem sabia que precisava.”

Se pudesse falar para o Grupo Atlas Copco, Silvia diria:

“Parabéns pela história, pela resiliência, pela coragem de inovar sempre”.

E reforçaria a força da cultura que constrói pessoas e máquinas, lado a lado.

“Cada máquina, cada processo, cada equipe, é parte de uma história que se escreve todos os dias com precisão, cuidado e confiança.”