70 anos no Brasil

A área de negócios Specialty Rental no Brasil

A área de negócios Compressor Technique pode parecer um mundo de engrenagens e válvulas, mas no fundo ela está presente em lugares que fazem parte da vida de todos os dias.

Fundo de tela com as cores da bandeira do brasil em padronagem específica

Essa área de negócios do Grupo Atlas Copco desenvolve compressores, equipamentos para tratamento de ar e gás e sistemas de gerenciamento de ar. Isso significa garantir que fábricas, hospitais, plataformas de petróleo, usinas de energia e até pistas de esqui tenham o ar, o gás e a energia necessários para funcionar com eficiência, segurança e sem desperdício.

O ar comprimido, por exemplo, não é apenas “ar sob pressão”: ele está por trás da produção de alimentos e remédios, do funcionamento de linhas de montagem de carros, do embalo de eletrônicos e até da neve artificial usada em estações de esqui. Ele também é vital em hospitais, onde precisa ser limpo, seco e totalmente livre de óleo para não comprometer a saúde dos pacientes. Já os sopradores, que fornecem um fluxo constante de ar em baixa pressão, ajudam a tratar a água de efluentes e a mover materiais em processos industriais.

Já os compressores de gás e processos sustentam indústrias pesadas, como a petroquímica e a de energia, viabilizando projetos em grande escala.

Por trás de tudo isso, há uma rede global de serviços, espalhada por todos os continentes, pronta para acompanhar os clientes em cada etapa do ciclo de vida dos equipamentos.

A busca é sempre a mesma: eficiência energética, redução de custos e sustentabilidade, com tecnologias que permitem recuperar energia, diminuir emissões de CO₂ e atender novas demandas que surgem no mundo industrial.

A estratégia do Grupo Atlas Copco nessa área vai além de criar máquinas.
É ampliar a presença em mercados importantes, investir em inovação e em pessoas, integrar novos negócios e estar sempre próxima dos clientes para oferecer não só equipamentos, mas soluções completas.

Em resumo: o que parece apenas ar comprimido é, na verdade, o motor silencioso de muitas das engrenagens que fazem o mundo girar.

Mobilidade e Eficiência em Cada Projeto

Reviva os marcos e cases que consolidaram o aluguel de equipamentos como estratégia inteligente. Aqui, passado e futuro se unem para garantir performance e agilidade.

Em 2017, a unidade da Atlas Copco Rental Brasil em Sorocaba já era referência em sustentabilidade industrial.

Enquanto muitas empresas ainda tratavam o tema como promessa para o futuro, a equipe brasileira transformava a ideia em prática com tecnologia própria de reaproveitamento de água e sistemas de captação de chuva que uniam eficiência e respeito ao meio ambiente.

Desde o início de suas operações, a filial projetou uma estação de tratamento específica para os efluentes gerados na lavagem de equipamentos.

O processo, desenvolvido internamente, combinava um separador de água e óleo com um sistema químico de purificação que devolvia o líquido em condições seguras de reutilização.

Assim, cada ciclo de limpeza deixava de ser um desperdício e passava a representar economia e inteligência operacional.

O mesmo princípio foi aplicado à água da chuva. Em vez de deixar que as calhas despejassem esse recurso nas galerias pluviais, a empresa passou a armazená-lo e reaproveitá-lo em diversas etapas de sua operação.

O resultado foi uma redução expressiva no consumo de água potável e na geração de esgoto industrial.

Essas medidas refletiam o conceito global de “produtividade sustentável” da Atlas Copco, uma filosofia que une tecnologia, responsabilidade ambiental e inovação contínua.

A unidade de Sorocaba tornou-se exemplo de que é possível manter alto desempenho industrial e, ao mesmo tempo, cuidar dos recursos naturais.

Nas palavras de Flávio J. Battistuzzo, gerente regional de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade da América do Sul, o projeto simbolizava um compromisso duradouro:

“Cada gota tratada e reaproveitada é um passo a mais rumo a um modelo de produção realmente sustentável.”

Mais que um sistema técnico, a iniciativa marcou um ponto de virada.

Mostrou que o futuro da indústria não estaria apenas nas máquinas mais potentes, mas também na capacidade de fazer mais com menos. 

Durante a manutenção anual da caldeira na fábrica da Piracanjuba, em Governador Valadares, o desafio era manter o leite fluindo - literalmente.

Parar a caldeira significava interromper toda a produção, e isso, em uma empresa que processa milhões de litros por dia, é quase como pedir para o tempo parar de correr.

Foi nesse momento que a tecnologia da Atlas Copco Rental entrou em cena, provando que o vapor também pode ser sinônimo de inteligência.

A Atlas Copco entregou uma caldeira de vapor portátil de alta performance, capaz de fornecer 2.700 quilos de vapor por hora a uma pressão de 10,34 bar, que é o suficiente para alimentar todo o processo de pasteurização e garantir que o leite fosse aquecido, resfriado e envasado sem perder qualidade.

Diferente das soluções convencionais, essa caldeira móvel foi projetada para ser conectada e operada rapidamente, com total conformidade ambiental e segurança.

Nenhum improviso, nenhuma perda: apenas precisão industrial com a leveza de um sistema que “encaixa” como peça sob medida.

A diferença estava na engenharia.

Enquanto outras opções no mercado exigiriam adaptações demoradas e riscos de incompatibilidade, o sistema da Atlas Copco foi entregue como um pacote completo:  caldeira, coletor de vapor, mangueiras de alta resistência e monitoramento técnico 24 horas.

A instalação foi tão fluida quanto o leite que passava pelos tanques de aço inox da Piracanjuba.

Durante todo o período de manutenção, a produção seguiu sem pausas, sem desperdícios e sem prejuízos à qualidade.

Essa parceria demonstrou como tecnologia, logística e confiança podem se alinhar para manter viva a rotina de uma das maiores indústrias de laticínios do país.

No fim, o vapor que saiu da caldeira da Atlas Copco não serviu apenas para aquecer o leite, ele simbolizou a força invisível da inovação sustentando o cotidiano de milhões de brasileiros.

Essa é a história de um momento em que a tecnologia se tornou o elo entre tradição e continuidade, e o leite, símbolo da vida cotidiana, seguiu sendo produzido, graças a um sopro de engenhosidade e precisão.

Em outubro de 2016, o Rio de Janeiro tornou-se um ponto de encontro do futuro da indústria de óleo e gás.

Entre engenheiros, técnicos e executivos, a Atlas Copco Group destacou-se não apenas pelo portfólio de equipamentos, mas pelo modo como combinava tecnologia, precisão e serviço humano.

No estande da Atlas Copco Rental, a frota de compressores, geradores e sistemas de nitrogênio parecia silenciosa, mas respirava inteligência.

O diferencial estava no iACCESS, sistema digital capaz de monitorar cada equipamento em tempo real pressão, temperatura, consumo energético e gerar alertas imediatos para prevenir falhas.

Para engenheiros de campo, isso significava confiança: cada segundo de operação valia milhões, e a equipe podia agir antes que qualquer interrupção acontecesse.

Enquanto isso, a Atlas Copco Industrial Technique mostrava seu lado quase cirúrgico: chaves de torque e sistemas de tensionamento hidráulico garantindo que conexões em plataformas e gasodutos resistissem às pressões mais extremas.

Como explicou um dos engenheiros presentes na feira, “não é apenas apertar um parafuso; é garantir que cada ligação seja segura, confiável e repetível. É a diferença entre um sistema que funciona e um que protege vidas e investimentos”.

O que tornava essa atuação distinta era a integração entre máquinas e pessoas.

Enquanto concorrentes ofereciam equipamentos isolados, a Atlas Copco Group unia monitoramento digital, inteligência embarcada e acompanhamento humano, criando um ecossistema que antecipava problemas e reduzia custos operacionais.

A combinação de tecnologia e proximidade transformou a experiência do cliente, consolidando a empresa como parceira estratégica no setor offshore.

A Rio Oil & Gas 2016 deixou clara uma lição: inovação não é apenas sobre máquinas, mas sobre como elas se conectam às pessoas, processos e decisões.

A Atlas Copco, ao reunir engenharia inteligente e atendimento humano, demonstrou que produtividade e segurança podem andar de mãos dadas, mesmo nas condições mais desafiadoras.

Em 2017, nas feiras industriais do setor de óleo e gás, a Atlas Copco Rental apresentou em Macaé um equipamento que se destacava mesmo entre gigantes: o compressor isento de óleo PTS 800.

Mais do que uma máquina, ele simbolizava uma nova era de eficiência, segurança e precisão para operações offshore.

Movido a diesel e capaz de fornecer até 800 cfm, o PTS 800 entregava ar totalmente livre de óleo, atendendo à Norma ISO Classe Zero, algo essencial em plataformas onde contaminação significa risco ambiental e financeiro.

O diferencial do PTS 800 estava na combinação de robustez e inteligência. Ele mantinha pressão e vazão constantes, mesmo sob condições extremas, e se diferenciava de compressores tradicionais lubrificados, mais sujeitos a falhas e contaminações.

A inovação digital do iACCESS, sistema de monitoramento remoto, permitia à equipe acompanhar cada equipamento em tempo real, prever falhas e ajustar desempenho antes que qualquer interrupção ocorresse.

Era como dar olhos e ouvidos às máquinas, garantindo tranquilidade e controle absoluto para os engenheiros.

Além do equipamento, a Atlas Copco Rental oferecia um ecossistema completo: locação de ar comprimido, vapor e nitrogênio, suporte técnico 24 horas e planos de contingência personalizados, reforçando segurança e produtividade em cada operação.

O PTS 800 e o iACCESS foram marcos de uma transformação silenciosa, que começou em feiras e demonstrações como a Brasil Offshore e acabou se tornando referência na digitalização da indústria energética.

Essa história mostra como tecnologia, inteligência e sustentabilidade podem caminhar juntas, redefinindo o que significa eficiência industrial.

Histórias que Respiram: a Vida em Movimento no Grupo Atlas Copco

business people shaking hands in the office for a deal.